Filie-se

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FINALIDADES, PRINCIPIOS E TÁTICAS
A Liga Sindical Operária e Camponesa é uma organização de trabalhadores e se define anarco-sindicalista.
O Anarco-sindicalismo é uma versão do Sindicalismo Revolucionário que tem sua origem em 1906, com a CARTA DE AMIENS, e se delimita e concretiza através de uma serie de parâmetros que seriam, em ordem decrescente de importância, sua finalidade, seus princípios e suas táticas.
A necessidade de superar a divisão entre “vanguarda operária iluminada” que discute, analisa e elabora slogans governistas e estatistas, torna urgente a necessidade de desenvolver objetivos e finalidades, bem como a atividade com base em princípios e táticas que estão em conformidade com nossas finalidades. 
FINALIDADES DO ANARCO-SINDICALISMO
A divisão da sociedade em classes, característica essencial do sistema capitalista, se concretiza atualmente em: Classes dominantes ou capitalistas, formadas pela burguesia, que é a detentora dos meios de produção, e por tecnocratas formados por gestores econômicos do capital em nas empresas nacionais e transnacionais, e por gestores políticos do capital nos estados (partidos e burocracias sindicais ligadas aos interesses desses partidos; e as classes dominadas, formadas pelo proletariado, e outras classes proletárias (autônomos, comerciantes, etc.).
O uso da riqueza social em beneficio exclusivo da classe dominante, e não em beneficio de toda a sociedade, gera uma engrenagem de distintas formas de exploração tanto a nível mundial (imperialismo) como em nível local, pobreza, ignorância, alienação, etc. na maior parte da população.
Para que poucos sejam ricos, muitos têm que ser pobres.
No sistema capitalista as lutas dos trabalhadores por melhorias salariais são rapidamente combatida pelas classes dominantes com o correspondente aumento dos preços (inflação), é um circulo vicioso.
Este círculo vicioso pode ser rompido dando fim a exploração mediante a coletivização dos meios de produção e distribuição, e a eliminação simultânea do instrumento que tem como finalidade perpetuara exploração geral: O Estado; de tal forma que a riqueza produzida pelo trabalho, possa ser utilizada em beneficio de toda a sociedade.

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7 de Setembro Internacionalista

7 de setembro, internacionalismo proletário, nem pátria, nem estado, nem patrão, lsoc.

7 de setembro, internacionalismo proletário, nem pátria, nem estado, nem patrão, lsoc.

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Não esquecemos e não perdoamos

1898-2014, 116 anos do assassinato de Polenice Mattei, o primeiro mártir do anarquismo no Brasil.

1898-2014, 116 anos do assassinato de Polenice Mattei, o primeiro mártir do anarquismo no Brasil.

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O Podão – sua arma contra o patrão

Nova edição do informativo da luta dos trabalhadores no campo.

O Podão

O Podão – sua arma contra o patrão

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A luta camponesa e a ditadura civil-militar brasileira: o papel da repressão e da tutela sindical sobre os trabalhadores do campo

Ligas Camponesas – Brasil

Ligas Camponesas – Brasil

Um relatório da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), datado de setembro de 2012, indica que os assassinatos durante a Ditadura Civil-militar brasileira teriam sido muito superiores aos pouquíssimos casos reconhecidos legalmente pelo Estado. O relatório indica o mínimo de 1.196 assassinados entre camponeses e apoiadores da causa camponesa. Por outro lado, o número reconhecido legalmente é de apenas 29 assassinatos políticos no meio rural. Os camponeses são excluídos até mesmo de seu direito à memória e justiça. A questão central que queremos retomar aqui é que o número de mortos apresentado pelo estudo da SDH demonstrou mais uma vez o peso político da luta camponesa neste país, fato esse omitido por muitos “intelectuais”, partidos e até mesmo pelo reconhecimento jurídico-estatal.

O período pré-ditadura: a radicalização da luta de classes e da luta de tendências

O momento que a antecede a ditadura de 64 é caracterizado pela ação e organização relativamente livres e autônomas do campesinato frente ao Estado. As associações camponesas, sindicatos e principalmente a organização nacional das Ligas Camponesas, não possuíam nesse período um controle político e jurídico direto do Estado. Apesar de já existir uma série de iniciativas e defesas da institucionalização do sindicalismo rural, especialmente via Partido Comunista (PCB) e organizações católicas (CNBB e AP), até o ano de 1960 não existiam mais do que 8 sindicatos rurais reconhecidos e registrados no Ministério do Trabalho, sendo três nos Estados de Pernambuco e Bahia, e um no Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A defesa da institucionalização da organização camponesa via “sindicato oficial” feita especialmente pelo PCB foi contraposta politicamente pelas Ligas. O fato é que os comunistas acreditavam na “via pacífica” para o socialismo, conciliando com a burguesia “progressista” e participando de governos junto com partidos burgueses. Manter a tranquilidade e a ordem era uma necessidade dessa estratégia. Porém, os conflitos do campo não cessaram de radicalizar-se frente as políticas desenvolvimentistas (apoiadas pelo próprio PCB). Frente a isso, as táticas combativas e guerrilheiras utilizadas pelas ligas e outras organizações camponesas foram tomando grandes proporções políticas, demonstrando a viabilidade da luta armada contra o latifúndio e a exploração capitalista.

1964-1988: A ditadura e o autoritarismo como resposta da burguesia

Zequinha Barreto

José Campos Barreto, o “Zequinha”, desenvolveu ao lado de Lamarca o trabalho político revolucionário junto aos camponeses. Foram assassinados em 1971, na cidade de Pintada-BA. Zequinha Vive!

Com a radicalização da luta por direitos no campo e na cidade (especialmente a luta pela terra), bem como a incapacidade do governo populista-burguês de João Goulart em conter essas lutas, a resposta da burguesia industrial, do latifúndio e das altas camadas militares será o golpe de 31 de março de 1964. Como relembramos no início desse texto, a ditadura organizou uma verdadeira máquina de guerra para matar, torturar e perseguir os camponeses e seus aliados. O partido comunista se manteve apático frente ao golpe fascista, vendo a sua desastrosa política democrático-burguesa cair por terra e inclusive aliados da “burguesia progressista” passarem de mala e cuia para o lado da Ditadura (tal como Mauro Borges, ex-governador de Goiás).

A história do movimento dos trabalhadores rurais está marcada para sempre pela repressão da Ditadura Civil-militar. Se o governo de Getúlio Vargas pode ser definido como um marco na imposição do sindicalismo de Estado nas grandes cidades e sindicatos operários, a Ditadura de 1964 pode ser definida como um marco histórico na consolidação desta estrutura no controle dos assalariados rurais e camponeses. Segundo o intelectual Armando Boito Júnior: “A implantação da ditadura militar em 1964 selou a derrota das Ligas e a vitória do sindicalismo de Estado no campo. A ditadura, além de dissolver as Ligas, criou milhares de sindicatos oficiais no campo” (Sindicalismo de Estado no Brasil, 1991). Portanto, mais ainda do que a perseguição e assassinato brutal de centenas de lideranças, a Ditadura impôs uma nova estrutura de organização para os camponeses que permanece até os dias atuais: o sindicalismo rural oficial, representado pela CONTAG.

A repressão militarista não acabou! Organizar novas Resistências Camponesas!

A última década de governo petista demonstra que o caminho da conciliação com a burguesia em governos “progressistas” não traz avanços na luta dos trabalhadores. A repressão continua ceifando vidas no campo. A Força Nacional segue atacando e matando indígenas e camponeses em luta pela terra, e muitas vezes com o silencia e com aval das entidades governistas (CONTAG, CUT, CMS, etc.). E tudo isso está ocorrendo hoje em nome do mesmo modelo de “desenvolvimento rural” legado pela ditadura: a modernização conservadora, o agronegócio, a produção para exportação, a concentração fundiária.

greve-usina-decasa-2012-Sindicato-trabalhadores-Rurais-Presidente-Venceslau-Maraba-Paulista

Greve em 2012 de cortadores de cana da Usina DECASA. A greve foi organizada de forma autônoma e combativa pelo Sindicato de Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista.

Os bravos lutadores do campo não podem mais sustentar ilusões de que uma “reforma agrária” será feita pelos acordos políticos dentro do Estado. Devemos sim retomar e aprofundar os métodos combativos de organização camponesa: construindo sindicatos rurais autônomos, oposições sindicais e movimentos camponeses combativos, bem como reforçar a ação direta através das ocupações de terra, greves rurais e em defesa da Greve Geral campo-cidade. Essa nova organização deve estar articulado sob a estratégia do Sindicalismo Revolucionário. Devemos denunciar a repressão militar de ontem e hoje, denunciando também as traições do antigo PCB e dos atuais PT e PCdoB, relembrando nossos mortos na Ditadura e aqueles que tombaram no atual regime pseudo-“democrático”, dando continuidade a luta e bravura de tantos camponeses.

Punição aos assassinos e torturados da Ditadura!

Não esquecemos, nem perdoamos!

Morte ao Sindicalismo de Estado!

Ação Direta por Terra e Liberdade!

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PROFESSORES PAULISTANOS DEFLAGRAM GREVE JUNTO AOS PROFESSORES PARANAENSES

Professores ligados a prefeitura de São Paulo iniciam movimento grevista por melhores condições de trabalho.

SE NÃO TIVER DIREITOS NÃO VAI TER COPA

liga defedu professores paulistanos

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ESCOLA PARANAENSE EM GREVE

Professores e estudantes paranaenses iniciam Greve Geral nas Escolas e exigem condições dignas de trabalho e de ensino.

A Liga de Defesa da Educação manifesta solidariedade a todas as escolas tomadas pelo movimento grevista.

LDE PR

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1º de Maio Internacionalista, Revolucionário, Combativo e Classista

 

 

LSOC 1º de maio

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Comunicado nº 3 – Noite de tiros na tomada do latifundio São Matheus

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Comunicado nº 2 – Comitê de Defesa da Luta Camponesa

comunicado n2

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